Outubro Rosa na Unifacvest destaca mulheres que venceram o câncer de mama

01/10/2020

O mês de outubro traz com ele uma causa muito importante, o movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, com o tema, no Brasil: "Quanto antes melhor: todos contra o câncer de mama", deflagrado pela Sociedade Brasileira de Mastologia e pelo Instituto Nacional do Câncer. A campanha foi criada no início da década de 1990 pela fundação Susan G. Komen for the Cure. Desde então, o mês chamado de Outubro Rosa tem o objetivo de promover a conscientização das mulheres, proporcionar mais acesso a diagnósticos e tratamentos para diminuir a mortalidade de mulheres em todo o mundo.

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Há vários tipos de tumores, por isso a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem a características próprias de cada tumor. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Em busca de histórias reais de mulheres que superaram o câncer, a Agência de Comunicação Unifacvest Press conversou com a empresária Cleia Maria Antunes Ribeiro. Em 2013, aos 39 anos, ela foi diagnosticada com um tumor maligno em um dos seios. Inicialmente, surgiu uma leve coceira e, em seguida, ela notou a presença de um nódulo. Por meio de uma biópsia, a confirmação do câncer.

Durante seis anos de tratamento, entre quimioterapias e radioterapias, Cleia passou por quatro cirurgias para retirar as raízes invasivas do câncer. Ao longo do tratamento, a lageana conheceu diversas histórias de mulheres que também passaram pelo mesmo momento delicado que ela. Com algumas ela tem contato até hoje, como uma amiga que mora em Bocaina do Sul (SC) e outra que vive em Campinas, São Paulo.

Durante a conversa com a equipe da Unifacvest Press, Cleia revelou que a descoberta do câncer impactou a sua vida. "Foi um choque porque eu imaginava que o câncer aconteceria só em pessoas mais velhas e eu me achava muito jovem, mas em uma das consultas percebi que eu era a mais velha ali, foi então que eu comecei a aceitar que estava doente", enfatizou.

Hoje, aos 47 anos, Cleia afirma que algumas limitações permaneceram após vencer o câncer, como a impossibilidade de carregar peso e movimentos bruscos com os braços, mas que mesmo diante disso, atualmente a vida está muito melhor, normal e saudável.

Legenda da imagem: Cleia Antunes Ribeiro venceu o câncer após seis anos de tratamento

 

Por Kimberly Ganzer - Acadêmica bolsista
Unifacvest Press - Agência Experimental de Comunicação
Coordenação: Ricardo Leone Martins
Jornalista: Rafael Oliveira Vargas - RPTME 6697/SC

 


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